A Estrela Polar (Aleister Crowley)
Tuesday, September 07, 2004
Sunday, September 05, 2004
Sérgio Gallo
Segio Gallo é um poeta cujo trabalho veio parar recente em minhas mãos através de um amigo. Sua forma de escrever me fascinou, o misticismo intrinseco em seu trabalho, o simbolismo incrustado em cada poema, em cada verso.
Breve postarei mais poemas dele....
Breve postarei mais poemas dele....
Friday, September 03, 2004
QABALAH
OBS: (Texto retirado do "Livro de Thoth" de Aleister Crowley)
O assunto a seguir é a Santa Qabalah. É uma matéria muito simples e não apresenta dificuldades à mente inteligente ordinária. Há dez números no sistema decimal, havendo uma razão autêntica para que devam ser dez números, e somente dez, num sistema numérico que não é meramente matemático, mas filosófico.
Essa figura representa a Árvore da Vida, a qual é um mapa do universo. Deve-se começar, como o faria um matemático, com a idéia do zero, zero absoluto, que examinado se mostra significativo de qualquer quantidade que se possa escolher, mas não, como em princípio poderia supor o leigo, do nada no sentido vulgar da palavra, de ausência de alguma coisa.
Os qabalistas expandiram essa idéia do nada e obtiveram uma segunda espécie de nada, a que chamaram de Ain Sof - "Sem Limite" (idéia aparentemente não dessemelhante daquela de espaço). Decidiram, então, que, para interpretar essa mera ausência de qualquer modo de definição, seria necessário postular o Ain Sof Aur - "Luz Ilimitada". Assim, parece que eles queriam dizer exatamente o que os homens de ciência do período vitoriano queriam dizer, ou pensavam que queriam dizer, pela expressão "Éter Luminífero" (o continuum espaço-tempo ?)
Tudo isso é evidentemente sem forma e vazio; são condições abstratas e não idéias positivas. O passo seguinte tem que ser a idéia de posição. É preciso formular esta tese: se há alguma coisa exceto o nada, tem que existir dentro dessa luz ilimitada; dentro desse espaço; dentro desse Nada inconcebível, que não pode existir como nada, mas tem que ser concebido como um nada criado da aniquilação de dois opostos imaginários. Assim aparece o ponto, que não tem "nem partes nem magnitude, mas somente posição".
Contudo, posição não significa coisa alguma, a não ser que haja alguma coisa a mais, alguma outra posição com a qual ela possa ser comparada. Tem-se que descrevê-la, e o único modo de fazê-lo é possuir um outro ponto, o que significa que é preciso inventar o número dois, tornando possível a linha.
Mas essa linha não significa realmente muito, porque não existe ainda medida de comprimento. O limite do conhecimento neste estágio é que há duas coisas, de modo que se pode falar sobre elas, mas não se pode dizer que estão uma próxima da outra ou que estão muito apartadas; é-se apenas capaz de dizer que estão distantes. Para efetivamente discernir-se entre elas, é necessário que haja uma terceira coisa. Precisamos ter um outro ponto. Tem-se que inventar a superfície; tem-se que inventar o triângulo. Ao fazer isto, a propósito, a totalidade da geometria plana surge. É-se capaz de dizer agora: - "A está mais próximo de B do que A está de C".
Mas, até agora, não há nenhuma substância em quaisquer dessas idéias. Na verdade, não há quaisquer idéias, salvo a de distância e talvez a de intermediariedade e a de medição angular, de sorte que a geometria plana, que agora existe em teoria, é, afinal de contas, completamente dispersiva e incoerente. Não houve nenhuma aproximação da concepção de uma coisa realmente existente. Tudo que se realizou foi a fabricação de definições, e tudo num mundo puramente ideal e imaginário.
Agora, então, vem o abismo. Não se pode avançar mais no ideal. O próximo passo tem que ser o real; ao menos, uma abordagem do real. Há três pontos, mas nenhuma idéia de onde qualquer um deles está. Um quarto ponto é essencial, e este formula a idéia de matéria.
O ponto, a linha, o plano. O quarto ponto, contanto que não esteja no plano, produz o sólido. Caso se queira saber a posição de qualquer ponto, tem-se que defini-lo pelo emprego de três eixos coordenados: - "São tantos metros da parede norte, e tantos metros da parede leste, e tantos pés do piso."
Assim, desenvolveu-se do nada um algo do qual se pode dizer que existe. Chegou-se à idéia de matéria. Mas esta existência é excessivamente tênue, pois a única propriedade de qualquer ponto é sua posição em relação a certos outros pontos; nenhuma mudança é possível; nada é capaz de acontecer. Portanto, ao se analisar a realidade conhecida, deve-se postular uma quinta idéia positiva, que é aquela do movimento.
A idéia de movimento implica na de tempo, pois somente através do movimento, e dentro do tempo, pode qualquer evento ocorrer. Sem essa mudança e seqüência, nada é capaz de ser o objeto dos sentidos (cumpre observar que este número 5 é o número da letra Hé no alfabeto hebraico; esta é a letra tradicionalmente consagrada à Grande Mãe; é o útero no qual o Grande Pai - que é representado pela letra Yod, a qual é a representação pictórica de um ponto último - se move e gera a existência ativa).
É possível, agora, ter-se uma idéia concreta do ponto; e, finalmente, esse é um ponto capaz de ser auto-consciente, porque pode ter passado, presente e futuro. É capaz de definir a si mesmo em termos das idéias anteriores. Eis aqui o número seis, o centro do sistema: auto-consciente, capaz de experiência.
Neste estágio, convém afastarmo-nos por um momento do simbolismo estritamente qabalístico. A doutrina dos próximos três números (para algumas mentes, ao menos) não é expressa com muita clareza. É mister olhar para o sistema Vedanta, rumo a uma interpretação mais lúcida dos números 7, 8 e 9, embora tal interpretação corresponda muito estreitamente às idéias qabalísticas. Na análise hindu da existência, os rishis (sábios) postulam três qualidades: Sat, a essência do próprio ser; Chit, o pensamento ou intelecção; e Ananda (usualmente traduzido por bem-aventurança, êxtase), o prazer experimentado pelo ser no desenrolar dos eventos. Esse êxtase é evidentemente a causa estimulante da mobilidade da pura existência. Explica a hipótese da imperfeição por parte da Perfeição. O Absoluto seria nada, permaneceria na condição de nada; portanto, a fim de ser consciente de suas possibilidades e gozá-las, precisa explorar essas possibilidades. Pode-se inserir aqui um enunciado paralelo dessa doutrina, encontrada no documento chamado O Livro do Grande Auk para capacitar o estudante a considerar a posição do ponto de vista de duas mentes diferentes.
"Todos os elementos devem, numa ocasião, ter estado separados - nesse caso, haveria intenso calor. Quando os átomos atingem o sol, obtemos aquele calor imenso, extremo, e todos os elementos são eles mesmos, novamente. Imagine que cada átomo de cada elemento possua a memória de todas as suas aventuras. A propósito, esse átomo, fortalecido com a memória, não seria o mesmo átomo; e, no entanto, ele o é, porque nada ganhou de qualquer lugar, exceto essa memória. Conseqüentemente, pelo lapso do tempo e em virtude da memória, uma coisa seria capaz de se tornar alguma coisa a mais do que ela mesma, tornando-se, assim, possível um desenvolvimento real. Vê-se, então, uma razão para qualquer elemento decidir passar por essa série de encarnações, porque assim, e somente assim, pode ele prosseguir; e sofre o lapso da memória que tem durante essas encarnações porque sabe que passará inalterado.
"Portanto, você pode ter um número infinito de deuses, individuais e iguais, embora diversos, cada um supremo e inteiramente indestrutível. Esta é, também, a única explicação de como um ser poderia criar um mundo no qual a guerra, o mal, etc. existem. O mal é apenas uma aparência, porque (como o bem) não é capaz de afetar a própria substância, mas somente multiplicar suas combinações. Isto é algo idêntico ao monoteísmo místico, mas a objeção a essa teoria é que Deus tem que criar coisas que são todas partes d’Ele mesmo, de maneira que a interação delas é falsa. Se pressupomos muitos elementos, sua interação é natural."
Essas idéias de ser, pensamento e êxtase constituem as qualidades mínimas possíveis que um ponto precisa possuir para ter uma experiência sensível e real de si mesmo. Correspondem aos números 9, 8 e 7. A primeira idéia de realidade, tal como conhecida pela mente, é portanto conceber o ponto como se constituído por aqueles nove desenvolvimentos sucessivos, anteriores ao zero. Aqui, então, finalmente está o número dez.
Em outras palavras, para descrever a realidade sob forma de conhecimento é preciso postular essas dez idéias sucessivas. Na Qabalah são chamadas de Sephiroth, o que significa Números. Como se poderá ver na seqüência, cada número possui um significado própria; cada um corresponde a todos os fenômenos, de uma maneira tal que sua disposição na Árvore da Vida (v. diagrama) é um mapa do universo. Esses dez números são representados no Tarô pelas quarenta cartas menores.
O assunto a seguir é a Santa Qabalah. É uma matéria muito simples e não apresenta dificuldades à mente inteligente ordinária. Há dez números no sistema decimal, havendo uma razão autêntica para que devam ser dez números, e somente dez, num sistema numérico que não é meramente matemático, mas filosófico.
Essa figura representa a Árvore da Vida, a qual é um mapa do universo. Deve-se começar, como o faria um matemático, com a idéia do zero, zero absoluto, que examinado se mostra significativo de qualquer quantidade que se possa escolher, mas não, como em princípio poderia supor o leigo, do nada no sentido vulgar da palavra, de ausência de alguma coisa.
Os qabalistas expandiram essa idéia do nada e obtiveram uma segunda espécie de nada, a que chamaram de Ain Sof - "Sem Limite" (idéia aparentemente não dessemelhante daquela de espaço). Decidiram, então, que, para interpretar essa mera ausência de qualquer modo de definição, seria necessário postular o Ain Sof Aur - "Luz Ilimitada". Assim, parece que eles queriam dizer exatamente o que os homens de ciência do período vitoriano queriam dizer, ou pensavam que queriam dizer, pela expressão "Éter Luminífero" (o continuum espaço-tempo ?)
Tudo isso é evidentemente sem forma e vazio; são condições abstratas e não idéias positivas. O passo seguinte tem que ser a idéia de posição. É preciso formular esta tese: se há alguma coisa exceto o nada, tem que existir dentro dessa luz ilimitada; dentro desse espaço; dentro desse Nada inconcebível, que não pode existir como nada, mas tem que ser concebido como um nada criado da aniquilação de dois opostos imaginários. Assim aparece o ponto, que não tem "nem partes nem magnitude, mas somente posição".
Contudo, posição não significa coisa alguma, a não ser que haja alguma coisa a mais, alguma outra posição com a qual ela possa ser comparada. Tem-se que descrevê-la, e o único modo de fazê-lo é possuir um outro ponto, o que significa que é preciso inventar o número dois, tornando possível a linha.
Mas essa linha não significa realmente muito, porque não existe ainda medida de comprimento. O limite do conhecimento neste estágio é que há duas coisas, de modo que se pode falar sobre elas, mas não se pode dizer que estão uma próxima da outra ou que estão muito apartadas; é-se apenas capaz de dizer que estão distantes. Para efetivamente discernir-se entre elas, é necessário que haja uma terceira coisa. Precisamos ter um outro ponto. Tem-se que inventar a superfície; tem-se que inventar o triângulo. Ao fazer isto, a propósito, a totalidade da geometria plana surge. É-se capaz de dizer agora: - "A está mais próximo de B do que A está de C".
Mas, até agora, não há nenhuma substância em quaisquer dessas idéias. Na verdade, não há quaisquer idéias, salvo a de distância e talvez a de intermediariedade e a de medição angular, de sorte que a geometria plana, que agora existe em teoria, é, afinal de contas, completamente dispersiva e incoerente. Não houve nenhuma aproximação da concepção de uma coisa realmente existente. Tudo que se realizou foi a fabricação de definições, e tudo num mundo puramente ideal e imaginário.
Agora, então, vem o abismo. Não se pode avançar mais no ideal. O próximo passo tem que ser o real; ao menos, uma abordagem do real. Há três pontos, mas nenhuma idéia de onde qualquer um deles está. Um quarto ponto é essencial, e este formula a idéia de matéria.
O ponto, a linha, o plano. O quarto ponto, contanto que não esteja no plano, produz o sólido. Caso se queira saber a posição de qualquer ponto, tem-se que defini-lo pelo emprego de três eixos coordenados: - "São tantos metros da parede norte, e tantos metros da parede leste, e tantos pés do piso."
Assim, desenvolveu-se do nada um algo do qual se pode dizer que existe. Chegou-se à idéia de matéria. Mas esta existência é excessivamente tênue, pois a única propriedade de qualquer ponto é sua posição em relação a certos outros pontos; nenhuma mudança é possível; nada é capaz de acontecer. Portanto, ao se analisar a realidade conhecida, deve-se postular uma quinta idéia positiva, que é aquela do movimento.
A idéia de movimento implica na de tempo, pois somente através do movimento, e dentro do tempo, pode qualquer evento ocorrer. Sem essa mudança e seqüência, nada é capaz de ser o objeto dos sentidos (cumpre observar que este número 5 é o número da letra Hé no alfabeto hebraico; esta é a letra tradicionalmente consagrada à Grande Mãe; é o útero no qual o Grande Pai - que é representado pela letra Yod, a qual é a representação pictórica de um ponto último - se move e gera a existência ativa).
É possível, agora, ter-se uma idéia concreta do ponto; e, finalmente, esse é um ponto capaz de ser auto-consciente, porque pode ter passado, presente e futuro. É capaz de definir a si mesmo em termos das idéias anteriores. Eis aqui o número seis, o centro do sistema: auto-consciente, capaz de experiência.
Neste estágio, convém afastarmo-nos por um momento do simbolismo estritamente qabalístico. A doutrina dos próximos três números (para algumas mentes, ao menos) não é expressa com muita clareza. É mister olhar para o sistema Vedanta, rumo a uma interpretação mais lúcida dos números 7, 8 e 9, embora tal interpretação corresponda muito estreitamente às idéias qabalísticas. Na análise hindu da existência, os rishis (sábios) postulam três qualidades: Sat, a essência do próprio ser; Chit, o pensamento ou intelecção; e Ananda (usualmente traduzido por bem-aventurança, êxtase), o prazer experimentado pelo ser no desenrolar dos eventos. Esse êxtase é evidentemente a causa estimulante da mobilidade da pura existência. Explica a hipótese da imperfeição por parte da Perfeição. O Absoluto seria nada, permaneceria na condição de nada; portanto, a fim de ser consciente de suas possibilidades e gozá-las, precisa explorar essas possibilidades. Pode-se inserir aqui um enunciado paralelo dessa doutrina, encontrada no documento chamado O Livro do Grande Auk para capacitar o estudante a considerar a posição do ponto de vista de duas mentes diferentes.
"Todos os elementos devem, numa ocasião, ter estado separados - nesse caso, haveria intenso calor. Quando os átomos atingem o sol, obtemos aquele calor imenso, extremo, e todos os elementos são eles mesmos, novamente. Imagine que cada átomo de cada elemento possua a memória de todas as suas aventuras. A propósito, esse átomo, fortalecido com a memória, não seria o mesmo átomo; e, no entanto, ele o é, porque nada ganhou de qualquer lugar, exceto essa memória. Conseqüentemente, pelo lapso do tempo e em virtude da memória, uma coisa seria capaz de se tornar alguma coisa a mais do que ela mesma, tornando-se, assim, possível um desenvolvimento real. Vê-se, então, uma razão para qualquer elemento decidir passar por essa série de encarnações, porque assim, e somente assim, pode ele prosseguir; e sofre o lapso da memória que tem durante essas encarnações porque sabe que passará inalterado.
"Portanto, você pode ter um número infinito de deuses, individuais e iguais, embora diversos, cada um supremo e inteiramente indestrutível. Esta é, também, a única explicação de como um ser poderia criar um mundo no qual a guerra, o mal, etc. existem. O mal é apenas uma aparência, porque (como o bem) não é capaz de afetar a própria substância, mas somente multiplicar suas combinações. Isto é algo idêntico ao monoteísmo místico, mas a objeção a essa teoria é que Deus tem que criar coisas que são todas partes d’Ele mesmo, de maneira que a interação delas é falsa. Se pressupomos muitos elementos, sua interação é natural."
Essas idéias de ser, pensamento e êxtase constituem as qualidades mínimas possíveis que um ponto precisa possuir para ter uma experiência sensível e real de si mesmo. Correspondem aos números 9, 8 e 7. A primeira idéia de realidade, tal como conhecida pela mente, é portanto conceber o ponto como se constituído por aqueles nove desenvolvimentos sucessivos, anteriores ao zero. Aqui, então, finalmente está o número dez.
Em outras palavras, para descrever a realidade sob forma de conhecimento é preciso postular essas dez idéias sucessivas. Na Qabalah são chamadas de Sephiroth, o que significa Números. Como se poderá ver na seqüência, cada número possui um significado própria; cada um corresponde a todos os fenômenos, de uma maneira tal que sua disposição na Árvore da Vida (v. diagrama) é um mapa do universo. Esses dez números são representados no Tarô pelas quarenta cartas menores.
Thursday, September 02, 2004
Infinito Distante
Infinito Distante
Limite do Universo
Incompreensão Infante
Estrela Longínqua
De Meu Corpo Inerte.
Procura-se o Tempo
Acha-se Loucura
Que Se Vai Com O Vento
Além Dos Horizontes
Terra Escondida
Sua Alma é Que Sente.
Limite do Universo
Incompreensão Infante
Estrela Longínqua
De Meu Corpo Inerte.
Procura-se o Tempo
Acha-se Loucura
Que Se Vai Com O Vento
Além Dos Horizontes
Terra Escondida
Sua Alma é Que Sente.
Mar de Prata
Mar de prata
Reflete a vida
A luz de fato
Revela a ferida.
Surge ao longe
Cruz branca da paz
Flores violeta ao que tange
Na manhã se faz.
Silencio noturno
Sombras que se afastam
Vem distante e soturno
Leve sonho me basta.
Reflete a vida
A luz de fato
Revela a ferida.
Surge ao longe
Cruz branca da paz
Flores violeta ao que tange
Na manhã se faz.
Silencio noturno
Sombras que se afastam
Vem distante e soturno
Leve sonho me basta.
Monday, August 30, 2004
POESIA CONCRETA
PARAÍSO
Extremamente alto
Muito alto
Mais alto
Alto
Lateral superior esquerda lateral superior direita
Esquerda Centro direita
Lateral inferior esquerda lateral inferior direita
Baixo
Mais baixo
Muito baixo
Extremamente baixo
INFERNO
Sunday, August 29, 2004
Retórica da Manhã
Aquela manhã brilhava com os raios de sol
Refletidos nas águas cristalinas
Nas pedras cálidas em meditação
Mas eu, por dentro d’alma, rebatia toda aquela gloria
Em legitima interpretação da mais pura e exata Natureza
Fugia do que se dizia ser
A perfeita realidade existente na cidade.
Assim, sinto-me sendo quem não sou
Vivendo o que não sei
Sorrindo sem saber o porquê
Correndo sem direção ao caminho errado
Longe dos buquês perfumados dos mais fortes matizes
Perseguindo um "nonsensedream"
Numa caça às perdizes
Perdido sem horizonte
Totalmente distante, longe demais
À mil léguas submarinas, atmosféricas ou terrestres
Sorrindo sem saber o porquê!!!
OBS: Escrito há tempos, hoje tenho outros sentimentos.
Refletidos nas águas cristalinas
Nas pedras cálidas em meditação
Mas eu, por dentro d’alma, rebatia toda aquela gloria
Em legitima interpretação da mais pura e exata Natureza
Fugia do que se dizia ser
A perfeita realidade existente na cidade.
Assim, sinto-me sendo quem não sou
Vivendo o que não sei
Sorrindo sem saber o porquê
Correndo sem direção ao caminho errado
Longe dos buquês perfumados dos mais fortes matizes
Perseguindo um "nonsensedream"
Numa caça às perdizes
Perdido sem horizonte
Totalmente distante, longe demais
À mil léguas submarinas, atmosféricas ou terrestres
Sorrindo sem saber o porquê!!!
OBS: Escrito há tempos, hoje tenho outros sentimentos.
Sexta Esfera
Quando eu partir quero ir pro Sol
Espalhar-me aos quatro ventos
Ou mais se puder.
De lá, plenamente existir, contar as estrelas e descobrir.
O que é é o que não há!
Agora!!!
Resistir ao calor por ser calor - Irradiar pelo universo
Resistir ao frio por ser frio - Limites do universo
Ser o início e o fim - Intrínseco ao universo
Estar no meio do nada - Onde 2 = 0
Contar até seis sem saber ou perceber
Nessa esfera se espera e se esmera
Ao que é belo sendo o falo
À rosa sendo a taça
Criando e recriando
Gerando e gerando
Lá e aqui, mais lá menos aqui
Terefit, seu nome no reverso da medalha
Magnil dentro do espelho.
Espalhar-me aos quatro ventos
Ou mais se puder.
De lá, plenamente existir, contar as estrelas e descobrir.
O que é é o que não há!
Agora!!!
Resistir ao calor por ser calor - Irradiar pelo universo
Resistir ao frio por ser frio - Limites do universo
Ser o início e o fim - Intrínseco ao universo
Estar no meio do nada - Onde 2 = 0
Contar até seis sem saber ou perceber
Nessa esfera se espera e se esmera
Ao que é belo sendo o falo
À rosa sendo a taça
Criando e recriando
Gerando e gerando
Lá e aqui, mais lá menos aqui
Terefit, seu nome no reverso da medalha
Magnil dentro do espelho.
Outro Lugar
Outro lugar
Nova história de novo
Para encontrar
Templos, arte, mentiras
Língua à falar
Muda o curso da vida
Que gira em intrigas
E gera um lugar.
Faço o que quero
Bebo e glorifico
Sem entornar
Ou esvaziar
Na lei do amor
Amar é querer.
Vida é busca
Um caminho
Horizontes, planícies
Novos Ares
Juventude
Transformar o bruto
Lapidar o granito
Encontrar o seu brilho.
Um ypsilon
Um xis
Sempre escolhas
Talvez erradas
Voltar em zeros
Perceber a estrada
Nunca abandona-la.
Solicitar uma parada
Um tempo, mil tempos
Meu tempo não é seu tempo
Nesse templo tem promessa
Cuidado!!!
Crer nem sempre é ver
Ter nunca é poder.
Entender o caminho
Conhecer pode ser
Perder para ganhar
Conquistar o seu lugar
No ombro a espada
No punho a retidão
Os pés estão na estrada.
Nova história de novo
Para encontrar
Templos, arte, mentiras
Língua à falar
Muda o curso da vida
Que gira em intrigas
E gera um lugar.
Faço o que quero
Bebo e glorifico
Sem entornar
Ou esvaziar
Na lei do amor
Amar é querer.
Vida é busca
Um caminho
Horizontes, planícies
Novos Ares
Juventude
Transformar o bruto
Lapidar o granito
Encontrar o seu brilho.
Um ypsilon
Um xis
Sempre escolhas
Talvez erradas
Voltar em zeros
Perceber a estrada
Nunca abandona-la.
Solicitar uma parada
Um tempo, mil tempos
Meu tempo não é seu tempo
Nesse templo tem promessa
Cuidado!!!
Crer nem sempre é ver
Ter nunca é poder.
Entender o caminho
Conhecer pode ser
Perder para ganhar
Conquistar o seu lugar
No ombro a espada
No punho a retidão
Os pés estão na estrada.
Saturday, August 28, 2004
Microprosopo, Macroprosopo
Uma célula é um universo
Uma molécula é uma galáxia
Um átomo é um sistema solar
Um próton, um sol
Um elétron, um planeta
Um planeta habitado por homens, animais e plantas
Formados por moléculas
Formados por células
Formados por átomos formados por prótons, nêutrons e elétrons
Habitados por homens, animais e plantas
Todos criados por um Deus
Único e três
Matéria , Energia e almas
Água
Sólida, liquida e gasosa
Formada por moléculas
Formados por sistemas solares habitados
Então eu sou um sistema de universos
Que estou num sistemas de universos
Que contém sistemas de universos
Todos criados por um Deus
Único e três.
Uma molécula é uma galáxia
Um átomo é um sistema solar
Um próton, um sol
Um elétron, um planeta
Um planeta habitado por homens, animais e plantas
Formados por moléculas
Formados por células
Formados por átomos formados por prótons, nêutrons e elétrons
Habitados por homens, animais e plantas
Todos criados por um Deus
Único e três
Matéria , Energia e almas
Água
Sólida, liquida e gasosa
Formada por moléculas
Formados por sistemas solares habitados
Então eu sou um sistema de universos
Que estou num sistemas de universos
Que contém sistemas de universos
Todos criados por um Deus
Único e três.
Vimos Ana Nos Amando
Entre frestas reticente
Vigiando a madrugada
Passa a noite chega o dia
Passa o dia chega a noite
E a janela não se amarga.
Quem de fora não pressente
Vive a vida bem levada
Sonho e dança não terminam
Quando chega a madrugada.
Lá de longe vem chegando
Gente estranha observando
Nossos passos copiando
Ou quem sabe nos criando
Tal e qual é palavra
Sem a qual não somos nada
Só um povo itinerante
Com saudade de sua estrada.
Vimos Ana nos guiando
Um foi o outro não
Vimos Ana nos amando
É beleza sem razão
É tentar cumprir missão
Seria fácil esquecer
Não fosse essa visão
Sem fobia em conhecer
A verdade em sua mão
Vigiando a madrugada
Passa a noite chega o dia
Passa o dia chega a noite
E a janela não se amarga.
Quem de fora não pressente
Vive a vida bem levada
Sonho e dança não terminam
Quando chega a madrugada.
Lá de longe vem chegando
Gente estranha observando
Nossos passos copiando
Ou quem sabe nos criando
Tal e qual é palavra
Sem a qual não somos nada
Só um povo itinerante
Com saudade de sua estrada.
Vimos Ana nos guiando
Um foi o outro não
Vimos Ana nos amando
É beleza sem razão
É tentar cumprir missão
Seria fácil esquecer
Não fosse essa visão
Sem fobia em conhecer
A verdade em sua mão
Sunday, August 22, 2004
Momento poético II
Vejo à minha frente em um jardim cercado
Uma bela rosa rubra
Intocada
Virginal
Esperando o momento de ser colhida
Pra fazer jus à existencia
Desabrochar ao coração de alguém com os braços abertos
De pulmões alerta ao ar que vence a latência
Que se inspira na rosa que ensina a partilhar
Que cede em beleza o que recebe em harmonia
Ao Sol ao Luar de Leste a Oeste
Só há Sombra pois há Luz
Luz que inspira a Vida
Vida que se torna Amor
Amor que é a própria Luz.
Uma bela rosa rubra
Intocada
Virginal
Esperando o momento de ser colhida
Pra fazer jus à existencia
Desabrochar ao coração de alguém com os braços abertos
De pulmões alerta ao ar que vence a latência
Que se inspira na rosa que ensina a partilhar
Que cede em beleza o que recebe em harmonia
Ao Sol ao Luar de Leste a Oeste
Só há Sombra pois há Luz
Luz que inspira a Vida
Vida que se torna Amor
Amor que é a própria Luz.
Saturday, August 21, 2004
Momento poético
Sem pudor em dizer enxergo-te linda
Confesso estar cego à visão periférica
Perdido em medo do que se finda
Mas vejo nitida e claramente
Com os olhos puros de uma alma limpa ainda
Olho-te profundamente e enxergo-te linda.
Sem pudor em pensar desejo-te felicidade
Olhos fechados contemplam um alegre sorrir
Olhos marejados refletem uma imensa saudade
Revivendo momentos inesquecíveis ao tempo
Como é feliz a sua cidade
Olho-te profundamente e desejo-te felicidade.
Sem pudor em chorar quero-te ao meu lado
Quero que queira estar bem comigo
Não há mal em querer o bem amado
dividir e se entregar sem quebrar os sentidos
Sem cobrar, sem contar ou manter-me calado
Olho-te profundamente e quero-te ao meu lado.
Knupp .!. ()
(Escrito em março de 2004)
DEDICADO COM TODO O AMOR DO MUNDO À JOELMA
Confesso estar cego à visão periférica
Perdido em medo do que se finda
Mas vejo nitida e claramente
Com os olhos puros de uma alma limpa ainda
Olho-te profundamente e enxergo-te linda.
Sem pudor em pensar desejo-te felicidade
Olhos fechados contemplam um alegre sorrir
Olhos marejados refletem uma imensa saudade
Revivendo momentos inesquecíveis ao tempo
Como é feliz a sua cidade
Olho-te profundamente e desejo-te felicidade.
Sem pudor em chorar quero-te ao meu lado
Quero que queira estar bem comigo
Não há mal em querer o bem amado
dividir e se entregar sem quebrar os sentidos
Sem cobrar, sem contar ou manter-me calado
Olho-te profundamente e quero-te ao meu lado.
Knupp .!. ()
(Escrito em março de 2004)
DEDICADO COM TODO O AMOR DO MUNDO À JOELMA
O Poder Das Palavras
Quando se diz a expressão " Cuidado com o que se fala pois as palavras são poderosas" afirma-se uma meia-verdade. E claro e provável que as palavras tem poder, mas só, e afirmo, sómente quando são ditas com o conhecimento da vontade. As palavras sem a vontade são apenas palavras. Palavras acrescidas da verdadeira vontade são magicas. Possuem o domde causar mudanças, como a propria definição da magia, segundo Crowley, que é ação. Então, é preferível que se demonstre as palavras com atos, antes agir que falar. Demonstrar com ações aquilo que se deseja falarn possui muito mais valor que as palavras em si, pois estas podem conter mentiras. Para se mentir em ações é necessário muito esforço, e o mentiroso que age a mentira acaba enganando a si proprio e acreditando como verdade consequentemente.
Prefiro demonstrar o meu amor à dizer "Te Amo"
Prefiro mostrar o meu trabalho à dizer "Sou Profissional"
Prefiro demonstrar humildade à dizer "Sou Humilde"
De que adianta uma pessoa dizer hoje "Te Amo", se amanhã ela te abandona. Palavras ditas sem o coração são largadas ao vento. Sonho que não se vive tende ao esquecimento ou à ilusão no pior sentido da palavra.
Antes de dizer o seu amor, de um jeito de prová-lo.
Antes de acreditar no que dizem,procure sentir a vontade nas palavras.
Uma oração dita como se estivesse comprando pão não chega ao divino, sequer sai da boca, agora, dita com o coração mais puro chega além dos limites do universo.
Um ritual executado assim como se estivesse passeando no parque ou no shopping não surte o menor efeito, agora, feito com entendimento e força pode surpreender até o ritualista.
"O amor é a lei, amor sob vontade"
"Faça o que quiseres esse é o todo da lei"
"Tudo é permitido, Nada é verdadeiro"
"Todo homem e toda mulher é uma estrela com sua rota e direção definidas no universo"
"O que está em cima é como o que está em baixo"
"Solve et Coagula"
"Seja feita a sua vontade"
Essas são apenas palavras escritas num papel ou numa tela de computador, que podem ser lidas ou ditas por qualquer pessoa cujo significadopoderia ser absolutamente nenhum. Mas em certas mãos estas palavras podem transformar o mundo.
Knupp .!. ()
(escrito em 30 de Setembro de 2003)
Prefiro demonstrar o meu amor à dizer "Te Amo"
Prefiro mostrar o meu trabalho à dizer "Sou Profissional"
Prefiro demonstrar humildade à dizer "Sou Humilde"
De que adianta uma pessoa dizer hoje "Te Amo", se amanhã ela te abandona. Palavras ditas sem o coração são largadas ao vento. Sonho que não se vive tende ao esquecimento ou à ilusão no pior sentido da palavra.
Antes de dizer o seu amor, de um jeito de prová-lo.
Antes de acreditar no que dizem,procure sentir a vontade nas palavras.
Uma oração dita como se estivesse comprando pão não chega ao divino, sequer sai da boca, agora, dita com o coração mais puro chega além dos limites do universo.
Um ritual executado assim como se estivesse passeando no parque ou no shopping não surte o menor efeito, agora, feito com entendimento e força pode surpreender até o ritualista.
"O amor é a lei, amor sob vontade"
"Faça o que quiseres esse é o todo da lei"
"Tudo é permitido, Nada é verdadeiro"
"Todo homem e toda mulher é uma estrela com sua rota e direção definidas no universo"
"O que está em cima é como o que está em baixo"
"Solve et Coagula"
"Seja feita a sua vontade"
Essas são apenas palavras escritas num papel ou numa tela de computador, que podem ser lidas ou ditas por qualquer pessoa cujo significadopoderia ser absolutamente nenhum. Mas em certas mãos estas palavras podem transformar o mundo.
Knupp .!. ()
(escrito em 30 de Setembro de 2003)
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