Aquela manhã brilhava com os raios de sol
Refletidos nas águas cristalinas
Nas pedras cálidas em meditação
Mas eu, por dentro d’alma, rebatia toda aquela gloria
Em legitima interpretação da mais pura e exata Natureza
Fugia do que se dizia ser
A perfeita realidade existente na cidade.
Assim, sinto-me sendo quem não sou
Vivendo o que não sei
Sorrindo sem saber o porquê
Correndo sem direção ao caminho errado
Longe dos buquês perfumados dos mais fortes matizes
Perseguindo um "nonsensedream"
Numa caça às perdizes
Perdido sem horizonte
Totalmente distante, longe demais
À mil léguas submarinas, atmosféricas ou terrestres
Sorrindo sem saber o porquê!!!
OBS: Escrito há tempos, hoje tenho outros sentimentos.