Perdi o toque da magia
Fui deixado ao léo
Só e consciente
Larguei meu rumo sob um véu
Nesse prumo não me arrumo
Fugindo, insistindo, debulhando
Cavando fundo, esquecendo o mundo
Deixando a lama, evocando o limbo
O destino não oprime
Reflete sombras esquecidas
Espelho oblíquo, areia e vime
Monge torto corre a vida
Voltas e revoltas,
Fugas e refúgios
Sonhos que ressoam,
assustam dominam
Forte na montanha o castelo é vazio
Sopra o vento, brisa soa o assovio.
Só como só eu sou
Temo que não me queimo
Sei que são e estão
Teimo que não me queimo.
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