Friday, October 07, 2011

Thursday, October 06, 2011

Aqui jaz um Enigma!!!

E chega a noite que traz um brilho e uma briga
E ainda assim traz uma coisa que toca
Que soa como o limite de algo a ser encontrado

Essa canção só faz sentido em inglês
Assim como o desejo de um prato de peixe

E subindo uma torre de poder e pó
Avisto um carro, uma barra e uma jarra
Então corro para o Sol em busca de diversão

Essa canção só faz sentido em inglês
Assim como o desejo de um prato de peixe

Nunca cessa a busca de comida e do que é bom
Quando toca uma canção e um gongo
Que assusta o gato, inerte de tão gordo

Essa canção só faz sentido em inglês
Assim como o desejo de um prato de peixe

Siga em frente e não quebre a cabeça
Tenha um sonho onde o grito é cremoso
Seja o melhor e o mais rápido ao integrar o elenco

Essa canção só faz sentido em inglês
Assim como o desejo de um prato de peixe

Sente-se sobre os pés e tente consertar
Deite-se sobre a mentira antes de morrer
Mova-se em um arvoredo como uma pomba

Essa canção só faz sentido em inglês
Assim como o desejo de um prato de peixe

E nada é tão mau quanto o peso do chumbo
Nada é tão leve quanto o brilho da luz
Nada dá mais fome do que a ira do perigo
Nada prova mais do que um telhado acidentado
Nada é tão baixo quanto uma tão distante mesura
Nada dói mais do que a sujeira da camiseta

Essa canção só faz sentido em inglês
Assim como o desejo de um prato de peixe

Simplicidade

É na simplicidade que residem os melhores sentimentos
Nessa simples cidade
Encontro formas sinuosas
Cercado de cruzes e rosas
Enquanto olho e espero
(Só me permito olhar e esperar)
Mas quero mais, muito mais
Muito mais que só sonhar
Que só sonhar só sonhar só

Falta coragem por isso fico a margem
Falta de coragem pra partir nessa viagem
Falta coragem pra encarar outra miragem
Falta de coragem pra sequer comprar passagem

Mas não há medo
Apenas falta coragem
Mas não há medo
Apenas falta de coragem

Bloqueios mecanicistas
Vontade fraca
É como chamo isso que defino
É como defino isso que chamo

I’m a Peter Pan

I’m a Peter Pan and I’ll never grow up
‘till the day I die
‘till the day I die

I’m tied in a body that grows older
With a young soul living in that lie
I just want to be there
I just want to be there

I’m There
Without YOU

Sometimes I behold I’m Crazy
Into a mirror in a darkness room
Faces seem unshapeless in a maze
Of daze and doom

I’m a Peter Pan and I’ll never grow up
‘till the day I die
‘till the day I die

I’m shy to do what I really want to do
I fry inside with tremble heart attack
I’ll fly when I die with nowhere good to go
With my aching soul lost in found a target
Just when I die
Just when I die

I’m a Peter Pan and I’ll never grow up
‘till the day I die
‘till the day I die
And I’ll never die

While I’m living those delusion

And I never gonna die

While still there are those older Eons

And I never gonna die

While I’m refusing to abandon

And I never gonna die

I’m really not an exception

And I never gonna die

While I’m still coming back
While I’m still coming back and going away

Soon and Soon…
On and On…
Again and Again…

Ad infinitum……………………………….

EntreAberto

Entre
Pois estou aberto
Se demorar posso fechar
E não mais abrir

Nem tão aberto
Nem tão fechado
EntreAberto
Com brecha pra entrar
Com brecha pra sair
EntreAberto
Pra facilitar
Pra ser fácil ficar
EntreAberto

Entre
Pois estou aberto
Não tão aberto a ponto de escapar
Não tão aberto a ponto de trancar
EntreAberto

Fique o quanto puder
Saia quando quiser
Entre
Pois estou aberto
Entre
Antes de fechar
Ou bata pra abrir
Tres toques entre espaço
de três toques entre espaço
Mesmo com todo cansaço

Abro sem nem pensar
Não tão aberto a ponto de escapar
Não tão aberto a ponto de trancar
EntreAberto

Coisas belas

Meu Olhar se desvia e se fixa a coisas belas
Belezas raras talvez efêmeras
Belezas puras contrastes fundos
Cores vividas em sons sonhos
Desejo em guardá-las
Descobri-las em literais ações
Atos imaginados
Por isso olho profundo
Para o fundo dos belos olhos

Acordei...

Acordei...

Deveria realmente ACORDAR
Pois ainda estou dormindo
Um sono profundo de olhos abertos
Nada vejo alem do que seja a ilusão de todo dia
Nada vejo além do que realmente é...

Durmo profundamente
Embora esteja de pé
Pra lugar algum vou além daqueles em que pisam os homens que dormem ainda de pé...

ACORDE...

Mas nada ouço alem desses acordes em tom maior descendendo a tom menor que ouvem os que ainda dormem como eu....

LEVANTE E ANDE...

Mas se já estou de pé, como levantar?
Se já estou andando como devo ir?
Onde devo ir?

Não importa...
Nada importa...

Nada é verdadeiro, tudo é permitido!!!...

Embora por trás disso haja algo levemente diferente
Onde o Nada é parte do Todo, e o Todo apenas o que é de nós
Sendo que nós somos parte do Todo e não sabemos!!!!
Nós somos o Todo e não sentimos!!!
Nós somos o TODO...

ACORDEI????

Não!!!

Estou apenas sonhando...

Como dizia o sabio chinês:

“Sou uma borboleta sonhando ser um homem andando, ou um homem sonhando ser uma borboleta voando?”

Sunday, March 13, 2011

Sobre Tudo-Nada

Dou um oi e uma boa olhada
Mas também dou um boi e uma boiada
Quando quero, paro de lero lero
Tudo foi, é e será
Nada

Quando tudo o que sei é o rei na barriga
Lombriga solitária pedindo comida
Quando tudo o que é lei decorei na cantiga
Menino dormindo no seio da vida

Quanto sal me tempera a comida?
Quanta dor me dará na barriga?
Quantos vivas terá na cantiga?
Quanto custa encontrar uma mulher da vida?

Quando nada que é lei vem do rei na barriga
Quando nada que sei decorei na cantiga
Acorda o menino pedindo comida
Alimenta a lombriga no seio da vida.

Thursday, January 06, 2011

Das...

Você pediu o que não pude dar e agora tenho que me lembrar
das grades de alumínio que impedem a queda
das rotas empoeiradas que conduzem a nada
das telas iluminadas que paralisam a ação
das cordas soltas que pressionadas liberam o som
das rodas de batucada que mantém a levada
dos rostos empoleirados esperando a explosão...
dos fogos de artifício que marcam a entrada
do ano que se chega sorrateiro como um leão
do norte que é do sul ao sol na longa estrada
da falta de senso que dirige a falta de direção
da loucura que em si é só o que é são
do cotidiano que entra dia e sai ano continua como tudo então
do tempo que tortura o espaço como uma piada
da vida que segue em frente como quem leva uma porrada
dos tipos que em vez de ser querem bater em retirada
dos homens que falam, falam e não lavam a boca com sabão
dos livros que nunca abertos enfeitam estantes empoeiradas
dos sonhos que nunca tardam mas sempre levam a aspiração
das botas enlameadas que não pisam o chão
das letras que em harmonia acabam virando em canção
dos que seguem trilhas alheias pra entrar na contra-mão
dos poemas toscos em fracasso e lassos em inspiração
das falas desesperadas jogadas ao ar em vão...